segunda-feira, 30 de março de 2009

Edvaldo Magalhães: Antes de pedir o quarto mandato ao povo acreano temos que dizer o que queremos




O presidente da Assembléia Legislativa do Acre, Edvaldo Magalhães, disse que existe um déficit de debate dentro da Frente Popular. Para ele, quem está há dez anos no poder tem que dar respostas e não desculpas a população. "Nós temos que fazer esse debate político, porque se não fizermos alguém vai fazer no nosso lugar e quando alguém faz o debate correto no lugar da gente, toma o lugar". Os comentários do presidente da Aleac foram proferidos durante a festa de aniversário do PC do B em Cruzeiro do Sul, realizada na noite de sábado (28) no Teatro José de Alencar.
Dezenas de militantes e simpatizantes estiveram acompanhando a solenidade que marcou a entrada de mais 45 filiados ao partido, entre eles, médicos, militares e outras pessoas conhecidas na cidade. O presidente do diretório municipal do PC do B, Zequinha Lima, lembrou a votação obtida pela Frente Popular na última eleição que cresceu, apesar de não eleger o candidato majoritário, mas garantiu a cadeira do PC do B na Câmara de Vereadores. "Estamos nos preparando para 2010, a partir do congresso estadual em novembro vamos definir a nossa atuação nas próximas eleições", diz.
Dezenas de jovens que são a maior força do PC do B em Cruzeiro do Sul, estiveram no evento. O jovem José Antônio, diz que é o único partido que traça metas para a juventude. Outro motivo pelo qual assinou sua ficha de filiação foi o crescimento que o partido alcançou nos últimos anos. Trinta jovens integrantes de uma associação de skatistas, recém criada no município também se filiaram ao partido.

O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Moisés Diniz, também do PC do B participou do evento. Ele lembrou a força do Partido Comunista no Juruá, já que as maiores lideranças do PC do B no Acre pertencem a essa região.

O deputado Edvaldo Magalhães que é também o presidente regional do PC do B comentou sobre a amplitude do partido no estado, sendo capaz de percorrer todas as camadas sociais e dialogar como todos os setores da política e da composição social, fato que afirma ser raro, mas que o partido conquistou no Acre.

Magalhães cobrou debates dentro da Frente Popular, "nós precisamos estar atentos para que esse movimento político que nós construímos, que fez uma transformação radical e uma construção administrativa invejável do ponto de vista dos resultados obtidos, não possam por se transformar num pólo de poder e se descaracterizar, nós não podemos perder o rumo. Está na hora de fazer o balanço. Eu sou daqueles que acha que antes da gente pedir o quarto mandato ao povo acreano, a gente tem que dizer o que queremos com a Frente Popular para o quarto mandato. Acho que a Frente Popular tem que fazer um balanço enquanto ela está bem, pra que possa ser um pólo de esperança pra juventude,trabalhadores e excluídos e um pólo que seja inovador na política acreana. Finaliza Edvaldo.

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