quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Sinteac realiza manifesto pela mobilização do Piso Salarial


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) e representantes das escolas públicas realizaram ontem no...

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) e representantes das escolas públicas realizaram ontem no centro de Rio Branco um manifesto para pedir mais agilidade na implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).A manifestação acontece simultaneamente em onze estados com a realização de atos públicos, panfletagem, seminários e reuniões, entre outros eventos e faz parte do Dia Nacional de Mobilização, que tem como tema “O Piso é Lei, Faça valer !”A campanha encabeçada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e conta com o apoio nas capitais dos sindicatos dos professores e profissionais em educação com a proposta de cobrar a implementação do piso salarial nacional de R$ 950 para professores que cursaram o ensino médio. No Acre, a mobilização aconteceu em frente ao Senadinho onde participaram além dos representantes das escolas de Rio Branco, representantes do interior mais próximo da capital.De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Manoel Lima, o Conselho Deliberativo da entidade aprovou a campanha conjunta para que os funcionários de apoio também recebam o piso salarial nacional estabelecido pela legislação aos professores. Lima avaliou a manifestação como positiva e ressaltou que o Sinteac vem desenvolvendo um trabalho sério onde o foco principal é os direitos dos trabalhadores, “A mobilização foi um ato pacífico com a representação de todas as escolas de Rio Branco e algumas do interior, não paralisamos e nem prejudicamos as aulas de nenhuma escola ao contrario do que muitas pessoas disseram. Somos um sindicato sério e comprometido com a nossa categoria, não estamos aqui brincando de sindicato, estamos é lutando pelos direitos dos nossos educadores”, desabafou o sindicalista.
A CNTE destaca que a paralisação de ontem é apenas a primeira etapa de uma ampla campanha nacional que busca garantir o cumprimento da lei. Até o final do ano, sempre no dia 16, serão realizados atos públicos, assembléias, mobilizações e paralisações em defesa do piso.A mobilização contínua é uma forma de inibir ações dos estados para derrubar pontos da lei do piso. As eleições municipais de outubro também vão contribuir em função do desgaste que representam. Após as eleições municipais serão organizadas caravanas a Brasília para pressionar o Congresso contra projetos de lei que possam propor alteração da legislação do piso e audiências públicas em Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas para debater a implantação do PSPN.

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